quinta-feira, novembro 08, 2007
quinta-feira, setembro 13, 2007
quinta-feira, agosto 30, 2007
Muppet Show - Swedish Chef.
Recebi um informativo da Malagueta Comunicações com um link para este vídeo engraçadíssimo do Muppet Show e claro, não podia deixar de postar aqui. Le Cuisinier.
http://malaguetacomunicacao.com.br/
terça-feira, agosto 28, 2007
Outro Tempero.
Loeki Stardust Quartett Amsterdam
J.S.Bach / A. Vivaldi - BWV 596 Op. 3/11 - Allegro.
Café no Ataulfo.
Chocolate Quente às Cinco da Manhã.
Felicidade e Broas de Milho a Caminho de Itacuruçá.
segunda-feira, julho 30, 2007
A Dança dos Talheres.
O Direito de Usar as Mãos !
quinta-feira, maio 24, 2007
O Melhor Lugar da Casa é a Cozinha.
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
quarta-feira, janeiro 03, 2007
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Patê de Fígado Le Cuisinier.
Cozinha Técnica: corte de cebola I e II.
Esse assunto é de chorar mesmo. Muitas vezes vi em "cozinhas profissionais" o assassintato de cebolas - e junto a estética e o sabor - durante o seu processamento. Em nome da rapidez se chuta a técnica para becos escuros de onde dificilmente retornam a tempo de salvar o restaurante da língua do povo. Aqui temos duas demonstrações bem legais: uma com um corte elegante, eficiente e didático, pelas mãos do Chef Jean Pierre. O Segundo, um outro utilizado no calor da cocção em restaurantes comerciais - rápidíssimo e igualmente eficiente mas sem tempo de apreciar a criação. Aí vão eles! Le Cuisinier.
Jean Pierre:
Cozinha Comercial:
Cozinha Técnica: corte e pré-preparo.
terça-feira, novembro 28, 2006
Histórias da Família I.
Fui para a casa de meus pais esse fim de semana. Eles moram junto a uma área de preservação ambiental e colados a um mar oceânico absolutamente lindo, cujas ondas ultrapassam, facilmente, 4 metros de altura quando não vão além – significa que é lindo, mas perigoso. Fui para passear e ver como estavam. Além disso, sabia que tinha uma estante para ser montada e aí, fui eu fazer o serviço. O dia estava lindo e tranqüilo, depois de vários fins de semana de chuvas e mar revolto. Enquanto eu montava a estante, minha mãe fazia o almoço e parávamos os dois, de tempos em tempos, para conversar e beber algo refrescante. Minha mãe refrescos e eu... deliciosas caipirinhas. Imagine! Eu estruturando uma estante pesada e complicadíssima, cheio de caipirinha na alma!!! Mas calma... tudo terminou bem. Nem a estante nem eu caímos. Pois durante as conversas que travamos, o assunto comida sempre estava em pauta. E não é para menos. Minha mãe tem uma invejável experiência de mais de 60 anos na seleção e preparo de alimentos doces e salgados. E não por acaso, sua fama corre longe. Todos a conhecem pelas delícias que prepara. Delícias que vão do arroz com feijão até pratos sofisticados, extremamente elaborados; e sobremesas divinas... daquelas de fazer com que os anjos sentem, cruzem as pernas e agradeçam a Deus por existirem. Meu pai, seu provador oficial, é um exímio organizador de ambientes para almoços, jantares e reuniões onde a palavra chave é acolhimento. Trazem no sangue uma tradição de família que já vai para a quarta geração, e da qual, eu, modestamente, faço parte. Percebi então que, todas as vezes que vou à casa de meus pais, procedo a uma verdadeira garimpagem de receitas e idéias que minha mãe traduz com a mesma naturalidade de quem bebe um copo d’água ou de quem se espreguiça ao amanhecer. Nesse domingo gostoso, durante o nosso almoço, sentados no jardim protegidos do sol por um simpático ombrelone italiano, recebendo o ar fresco que vinha do mar, e cercados de um gramadinho verde, de primaveras e gerânios coloridos, de uma renda portuguesa com mais de 40 anos – herança de minha avó materna – e passarinhos animados que ela alimenta carinhosamente todas as manhãs; conversamos calmamente sobre as aventuras culinárias ou não, da família. Não são poucas e, em sua maior parte, divertidíssimas. Claro que, comidas, receitas, experimentos, cozinhas e as reuniões de seus membros geravam situações inesquecíveis e nos ajudou, e muito, a construir um arquivo sentimental e afetivo gigantesco cheio de significações para todos nós. Por isso mesmo, resolvi resgatar, por escritos e iconografias, alguns dessas histórias e sobretudo, as receitas fantásticas que regaram as nossas vidas ao longo das últimas décadas. Ficarão aqui disponíveis, para quem quiser testar saborosas descobertas, muitas delas originadas no final do século XIX, fartamente desenvolvidas e postas em prática no XX, e reeditadas nesse ainda início de século XXI. Aparecerão sempre com a assinatura HISTÓRIAS DA FAMÍLIA. É entrar e dar um mergulho em mais de um século de histórias dessa família brasileira, composta de descendentes de escravos traficados de África, mesclados ao sangue português, ao italiano, ao alemão e até ao sangue chinês, de meu bisavô materno, resultando em um fantástico painel do que torna o Brasil, uma nação privilegiada por sua união de culturas e saberes originados nos cinco continentes. É isso, a todos um abraço afetuoso,
Le Cuisinier.